O desejo de preservar o vinho por mais tempo é antigo e uma das grandes contribuições para isso veio com a criação das garrafas de vidros, em 1630, e com as rolhas de cortiça.
A garrafa de vidro tornou-se o mais eficiente vasilhame e superou todos os demais, tanto na preservação do vinho, quanto na questão do transporte. Pois, dentro dos outros vasilhames a bebida rapidamente era prejudicada e logo entrava em processo de oxidação. Apesar de há séculos ter inúmeras aplicações, o uso da cortiça como vedante de vinho é recente, aproximadamente a partir do século XVII. O que torna a rolha de cortiça um vedante perfeito é a sua composição leve, flexível, elástica e impermeável.
O mais importante é manter o vinho sempre bem vedado para evitar o contato com o oxigênio e com fungos. Rolhas de cortiça, sintéticas e screwcap desempenham muito bem o papel de vedantes.
Então, seguindo com o nosso desejo de descomplicar e democratizar o consumo do vinho, eu selecionei cinco dicas que vão ajudar a você leitor a preservar a bebida de baco da maneira mais simples e eficiente possível.
Vamos às recomendações!
1. Você deve buscar manter os vinhos longe da luminosidade solar e fluorescente. Busque por um ambiente escuro, o mais escuro da casa;
2. Evite locais quentes, o ideal é procurar o local mais frio da residência para que a bebida fique armazenada, de preferência, entre 14°C e 18°C;
3. Para a rolha não ressecar e levar ao vazamento do vinho, mantenha-o em um ambiente com a umidade relativa do ar acima de 65%. Pois, mesmo que a bebida esteja deitada e o clima for seco, vai haver vazamento;
4. O local onde o vinho será armazenado precisa ser livre de trepidação;
5. Por fim, você pode optar por adegas ‘econômicas’ ou armários frigoríficos próprios, que atendam às necessidades de temperaturas amenas, tenham o mínimo possível de claridade e também de umidade.
Abuse da criatividade e crie um espaço descontraído para abrigar os vinhos. Seguindo essas recomendações você pode conservar a bebida com as características e as qualidades ideais para ser consumido.
As dicas são para guardar o vinho ainda fechado, a fim de melhorar, por exemplo, o sabor da bebida. Mas, depois de retirada a tampa (rolha ou screwcap) o caminho para o declínio é inevitável e em questão de dias.
Vinho da Tavola: Vinho de mesa - São vinhos de qualidade inferior, de qualquer procedência geográfica e não podem ter no rótulo o nome da uva, nem a safra, nem a região. Constituem cerca de 80% dos vinhos da Itália.
Vinho da Tavola con Indicazione Geografica Tipica Vinho de Mesa com Indicação Geográfica Tipica - Essa denominação foi criada a partir de 1992 e é aplicada em cerca de cento e cinqüenta vinhos de mesa elaborados em regiões geográficas específicas (uma província, uma comuna ou parte delas, tais como, uma colina, um vale, etc.). No rótulo podem constar o nome da uva, a safra, a região e o tipo de vinho (frizzante, amabile, novello, etc.)
O Barolo é um vinho italiano tão importante que é referenciado como o rei dos vinhos e, realmente, um Barolo bem produzido, de boa safra, pode ser considerado um dos melhores vinhos do mundo.
O Barolo é um vinho que melhora muito depois de envelhecido, mas não é um vinho fácil. Quando jovem, ele é austero e bastante tânico. Para equilibrar sua potência são necessários alguns anos de envelhecimento - entre seis e dez - antes de ser consumido e, mesmo assim, quando aberto, ele deve passar por um processo de decantação para atenuar seus taninos.
A área de produção do Barolo tem como centro a cidade de Barolo, no Piemonte, situada nas colinas de Langhe, perto da cidade de Alba. As principais cidadezinhas que compõem a zona de produção do Barolo são La Morra, Barolo, Serralunga d’Alba, Castiglione Falleto e Monforte d’Alba.
Amarone é um vinho DOC (Denominazione di Origine Controllata) desde 1968, e em 2009 foi promovido a DOCG (Denominazione di Origine Cotrollata e Garantita). A regulamentação da denominação determina o território onde as uvas podem ser cultivadas, as variedades de uva e o processo de elaboração do vinho, neste caso o grande diferencial do Amarone.
O vinho é feito com uvas passerizadas ou apassitadas. Depois de colhidos, os cachos são colocados em caixas ou esteiras e deixados por cerca de três a quatro meses sob a ação do ar para que desidratem. As uvas perdem cerca de 35% a 40% de seu peso, concentrando açúcares e também aromas. Em determinados anos, alguns cachos são afetados pela Botrytis cinerea, também conhecida como podridão nobre, que beneficia o vinho com mais complexidade e intensidade de aromas.
O blend de uvas deve obrigatoriamente ser composto de 40% a 80% de Corvina Veronese e 5% a 30% de Rondinella. Outras uvas tintas, como a Mollinara, podem entrar no blend com no máximo 15%.
O Amarone tem um estilo bem particular. É um vinho seco, mas com um leve toque adocicado ao paladar. Concentrado e potente, é macio, com teor de álcool mínimo de 14%, e final levemente amargo. Por isso o nome Amarone.
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