Para quem gosta de apreciar um bom vinho ao final da refeição, junto com a sobremesa, temos dicas importantes. Para as sobremesas com chocolate, sugere o famoso vinho do porto. Especialmente com chocolate amargo, a combinação é maravilhosa.
Tanto uma simples salada de frutas quanto uma opção mais requintada, como frutas flambadas, combinam bem com espumantes. O vinho Moscatel, que tem uma produção de ótima qualidade aqui no Brasil é uma ótima sugestão.
O Moscatel de Setúbal, vinho licoroso, combina com sobremesas à base de leite e ovos fica excelente com o tradicional pudim de leite. Também para acompanhar o pudim, Sobral sugere vinho Madeira, com teor alcoólico mais elevado.
Por fim, uma dica infalível: se ainda estiver em dúvida, compre um espumante. Além de ser um drinque para comemorações, a possibilidade do espumante não harmonizar com algum prato é pequena.
Nos almoços em família, as massas são comuns no cardápio. Neste caso, os sommeliers são unânimes ao dizer que o vinho ideal deve ser escolhido de acordo com o tipo de molho que acompanha o prato. Podemos afirmar que os vinhos italianos combinam muito bem com massas.
Para o tradicional "à bolonhesa", indicamos tintos não tão pesados nem alcoólicos. Já para molhos cremosos, à base de creme de leite, o vinho branco tende a combinar mais.
O peixe é uma carne magra e exige harmonização delicada, por isso sugerimos o vinho branco para “não errar”. Já para acompanhar um bacalhau, Sobral indica um vinho verde. O salmão vai bem com vinho rosé.
Quando o peixe é acompanhado de molho, vai bem o vinho Chardonnay envelhecido em barril de carvalho. O Sauvignon Blanc, com boa acidez e frescor, combina com molho a base de frutas.
Algumas substâncias do vinho tinto tendem a brigar com a carne de peixe e essa combinação pode deixar o paladar amargo. Caso seja impossível servir um vinho branco, os especialistas sugerem um vinho tinto de leve a médio corpo, como o Pinot Noir, para não estragar o almoço.
Carnes
Vinho tinto é, de longe, o mais indicado para carnes, esse tipo de prato geralmente é mais gorduroso e pede um vinho estruturado. Quanto mais gordurosa a carne, mais ácido e tânico deve ser o vinho para que haja boa harmonização. Quem aprecia carnes diferentes das tradicionais, também tem boas opções de vinho. Locatelli afirma que os tintos envelhecidos, como o Merlot, vão bem com cordeiro ou carnes de caça.
São Paulo - O consumo de vinho no Brasil aumentou 4,6% no primeiro semestre do ano se comparado ao mesmo período de 2014, um crescimento que acontece em um momento em que a economia do país dá sinais de fraqueza e que as famílias reduziram suas compras em 0,9% no primeiro trimestre, informou neste sábado o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin).
De acordo com a organização, os vinhos, sucos, espumantes e demais produtos derivados da uva registraram um crescimento de consumo, no qual se destaca o vinho tinto, com um aumento de 4,6%, que chegou aos 9,1 milhões de litros.
No caso do suco de uva, o consumo subiu 24,8% e o dos espumantes aumentou 22,7%, até os 4,9 milhões de litros.
O próprio consumidor está sabendo apreciar o vinho, tanto nacional quanto importado, mas o volume consumido ainda é pequeno e nos dá espaço para crescer nos próximos anos", declarou à Agência Efe Oscar Lo, presidente da Federação de Cooperativas Vinícolas do Rio Grande do Sul (Fecovinho).
Segundo ele, por mais que o país enfrente uma "retração econômica", nos últimos anos as famílias aumentaram seu poder de aquisição e incorporam o vinho ao hábito.
A forte desvalorização do real frente ao dólar encareceu as importações e incidiu na queda de 1,9% dos vinhos importados no Brasil no semestre.
No entanto, o chefe de promoção vinícola da embaixada da Espanha no Brasil, Antonio Correas, disse à Agência Efe que a "suave redução" não é tão alarmante.
"O consumo de vinho não compartilha do mesmo pessimismo existente em outros setores. Ele contínua vigoroso, apesar de certa queda do consumo em restaurantes", comentou.
Para ele, o fortalecimento do produto nacional é positivo e contribui para construir nos brasileiros a cultura do vinho. Apesar dos problemas na economia, o Brasil continua sendo um mercado atrativo para os vinhos internacionais e a "tendência geral é de um mercado em crescimento", diferente do espanhol e de outros grandes consumidores da Europa que enfrentam uma redução há vários anos.
Já para Lo, no começo do ano havia receios de que a retração econômica pudesse prejudicar o setor.
"Mas agora estamos comemorando os números porque completamos o primeiro semestre com crescimento em todas as categorias", concluiu.
fonte: Exame.com
Cleyton Vilarino, da EFE
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